Investimentos ultrapassam R$ 477,7 milhões. Os dados são do mês de julho
De acordo com um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), 129 obras estão paradas ou atrasadas em 23 cidades da Região de Campinas. Juntas, elas representam um investimento de R$ 477,7 milhões e os eixos mais afetados são os de mobilidade urbana, equipamentos públicos (obras e praças), educação e saúde.
Os dados são referentes a julho e a lista indica construções onde foram investidos recursos públicos: de prefeituras, Estado ou União. Algumas ocorrem por meio de parcerias entre os governos.
Segundo o documento, 69 obras estão paralisadas e somam R$ 208,4 milhões; enquanto que as demais 61 foram classificadas como atrasadas e reúnem total de R$ 269,2 milhões.
As construções mencionadas no levantamento do tribunal estão em Águas de Lindoia, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Campinas, Espírito Santo do Pinhal, Holambra, Hortolândia, Itapira, Lindoia, Louveira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Mor, Morungaba, Paulínia, Santo Antônio de Posse, Santo Antônio do Jardim, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
O relatório indica que as obras são destinadas para abastecimento de água (barragem ou captação/tratamento), educação (universidades, faculdades e escolas) energia (distribuição), equipamento urbano (praça/quadra e similares), esgoto sanitário, habitação, mobilidade urbana (vias/pontes/viadutos), saúde (hospitais e unidades), transporte (ferrovias ou rodovias) e turismo.
O levantamento do TCE-SP é atualizado trimestralmente. Considerando-se todos os municípios paulistas, são 1.591 obras atrasadas ou paradas que somam R$ 49,5 bilhões.